domingo, 11 de maio de 2014

Relembrar não é viver

Aonde foi parar as caixas de sapatos
Onde guardo minhas lembranças?
Amorosas, confusas, mal resolvidas.
Voltei de viagem e alguém tirou elas do lugar.

Desejos, antes de tudo, por atenção
Esfumaçam na memória de menino.
Na memória deslógica e sombria
Que morrem e renascem constatemente.

Ouvindo "A tempestade" num domingo especial
Lembrando da minha cidade das formas
e vazios. Sou quem deixo de ser..
Deixei Brasília, mas sou Brasília