sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Unha roída

Unha roída
A carne sangra
É carnaval


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Viveria de colecionar elogios

Se não fosse tão difícil de arrancá-los
No meu perfeccionismo eu não os aguento,
Mas eles bastam pra me aquecer, qual um chá quente

Desculpa a quem enganei com mentiras poéticas
Não foi minha intenção cativar escondido
É difícil ser direto e claro, prefiro um enigma
Ironicamente também quero compreensão

No fundo sorrisos são suficientes
Já que o meu soa falso e confuso
Só consigo atuar pra fora,
Enquanto pra dentro derreto sozinho

Peço um pouco de calor humano
Mas em troca dou apenas gelo seco
Buscava em blogs uma alma amiga
Que talvez eu pudesse me identificar

Encontrei algumas, mas de que servem
Se só consigo chorar por quem não está?
E quem está, me afasto justamente por não chorar