sábado, 27 de novembro de 2010

será que realmente quero deixar meu velho amigo contradição?

Logo depois que escrevi o post em baixo fui em blog que gosto muito, pq sempre encontro direções e repostas pras perguntas que brotam como uma trepadeira em mim.
Não foi diferente agora, encontrei um meio termo pra minhas perguntas: não tem problema manter uma amizade com a contradição, com tanto que você seja uma pessoa que se orienta por "dilemas" e não por princípios. É preciso tbm ter coerência, mas vc não deve ficar presa a ela, deve ficar mais ligado no contexto e na situação nova que se está se estabelecendo. Não que quem se orienta por princípios está errado ou certo, mas é algo pessoal, entende? Eu não consigo me orientar só por princípios, pq não consigo me prender a nenhuma idéia. Claro que tem coisas que não da pra questionar e contradizer, como o amor aos outros, etc.

Esse blog é o oposto desse "read it. it's something" : http://contardocalligaris.blogspot.com/ é o post que chama "A coerência é um valor moral?" do dia 24 de novembro de 2010.

anti-qualquer coisa

Não importa contra quem, não importa ninguém
só importa a raiva e a tristeza sincera no coração vazio e empoerado, cansado e feio.
Se você não quer viver, mas morrer vai te cansar, se junte a nós, blue boys and girls.
Se está sozinho, ou melhor, abandonado, não se sinta humilhado,
se sinta agoniado e irritado, pois você não é amado.

Acorda tarde e desmotivado? Fica muito tempo no quarto?
é você não é só mais um retardado!.. é tbm um desajeitado
não sabe viver, ou melhor, conviver
seus dias passam sem sentido e sem emoção
sem intimidade, sem compaixão

Foda-se você que lê  não entende
foda-se se você me julga pela minha tristeza
eu já te disse que estou cansado
não quero refutar e muito menos rimar

quero me esconder e descansar
quero te deixar  meu velho amigo
você é o medonho, horrível, sujo
e dominador amigo, chamado contradição.

domingo, 7 de novembro de 2010

I'm a loser baby, so why don't you kill me?

A vida se resume a você perder e ganhar? as vezes sim. Só que se você é um pouco capaz você vê as coisas um pouco mais além. O problema é que neim sempre ver significa realmente saber, as vezes agimos como grandes LOSERS!!  e não a nada que mude isso.

"I wish two drinks was always in me" (the strokes), essa frase resume como normalmente é mais fácil você simplesmente beber pra resolver seus problemas de timidez, ou então beber pra ficar mais disposto a iniciar conversar e etc. Beber mostra um lado de mim que quero que apareça que quero que exista, mas que algo não deixa ele se soltar e ser livre. Claro que esse lado tem que ser contido, não é atoa que quando viajei pro Rio com uns colegas, umas amigas me acharam sem noção em um dos dias que, digamos assim, bebi um pouco além do normal. Relaxe! Não fiz nada demais, mas de qualquer jeito foi além do que as pessoas que estão ao meu redor estão acostumados. Não quero ser esse cara sem noção, mas as vezes canso de ser esse outro cara que tem muita noção das coisas, que em vezes de agir, pensa, reflete, ouve, vê, e depois faz. Muitas vezes agir depois de pensar é tarde, e isso já me trouxe vários 'contras'.

A bebida te faz agir! claro que cada um tem um jeito de lidar com ela, mas gosto de como as coisas tendem a ser mais simples quando bebo, as coisas realmente acontecem e fluem de uma maneira muito natural, sem você se preocupar ou se recriminar demais, it's just great. Claro, que não sou alcoólatra, longe disso, mas gostaria de aprender a ser assim sem precisar beber, seria legal.

Vou te falar como ajo quando bebo.. eu danço alucinadamente! de uma maneira bizarra e estilosa ao mesmo tempo, mas que as vezes assusta as pessoas, ou então chama atenção, eu consigo ser 8 e 80 sem perder a consciência do que faço. Falo muitas coisas que vem a minha cabeça e que as vezes são meio sinceras demais (se é que você me entende..), eu costumo pensar demais, e quando bebo costumo falar muitas das coisas que penso, mas que muitas vezes não tem muito contexto e neim muita noção.

Quem é mais loser, o loser ou o loser que acha que não é? Acho q eu sou a segunda opção, e quer saber? eu sou muito mais loser do que acho que acho. heheheh
Se você não entendeu essa ultima parte é porque você é loser!

Agora falando sério.. eu vou parar de discriminar as pessoas entre loser e não losers.. até porque eu mesmo sei que somos mais que simplesmente isso. Sei que não importa como nos julgam ou como nós mesmos nos julgamos e nos classificamos, contanto que sejamos livres pra fazer aquilo que gostamos e achamos o melhor (clichê!!).
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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

a vida sendo uma sequência de vazios

Não estou em uma fase muito boa (como deu pra perceber pelo título), mas não se preocupem (se é que vocês tiveram esse trabalho) essas coisas vêm e vão como se fosse um bumerangue que nunca para.

Ontem escrevi sobre o filme "Scott Pilgrim vs. the world" e hoje quero voltar nele. Tem algo bastante interessante em umas cenas do começo do filme que mostram o Scott hora em um lugar e de repente aparece em outro como se ele mesmo não percebesse sua ausência no tempo e no espaço. É como se ele viajasse nos seus pensamentos ou então entrasse em um estado de transe e quando volta a si está em outro lugar em outro momento, como se ele entrasse no piloto automático (que neim naquele filme do Adam Sandler  "Click"), mas nesse filme isso é feito de uma maneira sutil, mais parecido pra mim de como ocorre na vida real. As vezes entramos em uma sequência de vazios dos quais não nos lembramos, mas que sabemos que existiram pois nas nossas memórias nos sabemos que falta algo. Se a vida é um saco, daí ela passa a ser essa sequência interminável de vazios.

 Lembro que no filme quando o Pilgrim passa por esses "vazios" ele tinha acabado de conhecer a mulher que ele se apaixona e pra ele, a partir daquele momento, só o que importava era ela e todo resto não era interessante e por isso podia ser simplesmente "pulado", ou pelo menos algumas coisas, já que "pular" tudo é impossível sabendo que temos que ser "conscientes" pra nos mantermos nas nossas relações normais.

 O filme "Click" também entra nesse aspecto, então se você não viu Scott Pilgrim você ainda pode ter idéia do que to falando. Dessa idéia de "entrar no piloto automático", eu pensei que se nossas vidas são sem graça, sem diversão e sem amor, o que nos impede de vivermos essas sequências de vazios??... Acho que aos poucos vamos vivendo cada vez mais vazios, e quando nos damos conta estamos com 60 anos e nos tornamos um velho ranzinza, pois nos arrependemos de tudo que deixamos de fazer ou de viver. Tudo aquilo que podia ter sido feito para melhorar o mundo, mas não foi porque iria te tirar daquele lugar confortável que é a maldita e egoísta "felicidade"!

Temos chance contra tudo isso?
Não sei, mas temos algo bem legal que são os sonhos e a esperança. Com eles podemos fazer da vida sempre um novo momento uma nova oportunidade e quem sabe assim a vida não passa de "uma sequência de vazios" para "uma sequência cores" ou então "uma sequência de emoções", de alegrias, de erros (por quê não? afinal errar nos leva sempre a melhorar e crescer), ou então para uma sequência de dúvidas, de conflitos internos, de tristezas, de amores fracassados, de desejos não alcançados, de viagens não feitas, ou então de brigas infundadas. Não sei. Só sei que qualquer um desses é melhor que continuar nessa sequência de vazios.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

scott pilgrim

Why life is sux!?
Depois que a gente acaba de ver um filme em inglês a gente acha que sabe falar em inglês.. ou melhor que é americano, e no meu caso como era um filme canadense, que é canadense. A maioria das pessoas que eu conheço gostaria de fazer parte da cultura americana ou européia ou qualquer uma menos a nossa própria, e eu não sou diferente, mas não gosto de ser assim.

Bom o tal filme que vi foi Scott Pilgrim vs. The World que é o filme mais cool ever! mas é bastante nerd e viajante então já vou logo avisando que meus gostos são meio controversos apesar deu achar que são muito bons, porque afinal as coisas que ouço ou vejo sempre aparecem na tv ou na rádio, normalmente depois que eu já as conheço, mas isso pode ser impressão também, whatever. De qualquer jeito esse filme é legal não só pelos efeitos muito originais (muito mesmo!), mas também pelas falas e pela história. As falas o legal é que são simples e engraçadas e gosto disso, como naquele outro filme canadense Juno (bem legal também!), mas o legal mesmo é a história retardada e realística (apesar das cenas surrealistas e muito legais que imitam um video game desde do começo do filme), digo realística porque existem pessoas nerds como o Scott Pilgrim que vivem a vida de uma maneira calma, nada agressiva, que sempre tem assuntos idiotas pra falar com os outros e o pior de tudo não sabem se relaciona de maneira normal com as pessoas, e acrescento, isso tudo porque ele não acredita em si mesmo, é muito inseguro. Não é atoa que The Big Bang Theory faz sucesso. O que quero dizer é que o filme faz um bando de gente se identificar, e apesar deu não me encaixar com algumas coisas que descrevi agora do Scott, eu me identifiquei. Óbvio, essa era intenção de todos que fizeram o filme.

 Anyway, a história conta basicamente da vida de uma pessoa nerd que tem uma banda e que tenta superar o término com a namorada namorando uma menina mais nova que ainda tá no colégio. Tá, vo passa pro final, ninguém lê um blog pra ficar lendo resumo de filme (ainda mais o meu blog), bom de qualquer maneira, o Pilgrim chega e se apaixona por uma outra menina que pinta o cabelo cada uma semana e meia de uma cor, bom daí ele tem que lutar com os ex's namorados (e uma ex namorada) pra poder ficar com ela, mas no final das contas neim ela neim ele sabem se eles querem mesmo ficar um com o outro, bem, até que o Scott sabe, mas ela não. A história acaba com ele aprendendo a se auto respeitar, em vez de simplesmente amar as pessoas das quais duas ele dispensou (e magou), como se fosse um jogo onde o amor supre a falta de algo que você não sabe lidar direito.

 Hum.. acho que faz parte do processo de todos isso.. espero só que o meu não seja tão broken hearted assim, no sentido deu usar as mulheres que tão ao meu redor e que, por algum motivo, me querem.

Obs: eu sei que o nome desse blog tem uma grande ambivalência, porque afinal quem escreveria um blog se não quisesse que alguém o lesse? Tá eu sei, mas é que eu sou assim mesmo! Sou ambivalente assim mesmo, sou contraditório também e bastante confuso, principalmente em relação a idéias, por isso já se acostumem, quem quer que vocês sejam (eu acho que "vocês" não são ninguém, mas se forem, o que é difícil, duvido que continuem a ler esse blog idiota, mas caso continuem, o que dificilmente vai acontecer, tá aí o recado).